Tecnologias para Produção Sustentável

Tecnologias para Produção Sustentável

O principal desafio do agronegócio é viabilizar a atividade de forma sustentável. Para isso, são desenvolvidas tecnologias aplicáveis à produção de alimentos e energia, capazes de oferecer benefícios à sociedade e ao meio ambiente, alterando o processo produtivo e a maneira de consumo, garantindo equilíbro em toda cadeia.
Conectividade

O novo conceito de gestão agropecuária é baseado na integração de dados e tecnologias, que juntas visam o aumento da produtividade e qualidade dos produtos agropecuários, redução dos custos de produção e dos impactos ao meio ambiente e a melhoria de vida e qualificação do produtor e técnicos de campo.

O Futuro da Gestão no Campo


O BRASIL AGRO


Abertura da Colheita do Arroz investe na busca de soluções ao produtor


Resultado de imagem para COLHEITA ARROZ


A Abertura Oficial da Colheita do Arroz, que chega a sua 30ª edição, ocorrerá entre 12 e 14 de fevereiro de 2020 na Estação Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS), com o tema “Intensificação para Sustentabilidade”. O evento é uma excelente oportunidade para que os produtores possam ter acesso a todos os principais temas que influenciam nos resultados das suas atividades produtivas.
O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, salienta que em nenhum outro evento o produtor tem a chance de ter acesso no mesmo local a uma diversidade tão grande de informações focadas nas demandas de quem produz em terras baixas. Além disso, é um momento ímpar de trocar experiências com produtores de outras regiões do Rio Grande do Sul, de outros estados brasileiros e também com produtores e pesquisadores de outros países.
Um exemplo de oportunidade de obter informações altamente qualificadas e “na prática”, é o Roteiro Técnico, que ocorrerá nos turnos da manhã e contará com 34 vitrines tecnológicas de 20 empresas e instituições de pesquisa e ensino, dentre as que mais investem recursos em tecnologia no setor arrozeiro mundialmente. De acordo com o coordenador do Irga Zona Sul, André Matos, na parte das vitrines tecnológicas, a área principal de arroz segue com as mesmas cultivares.do ano passado, BRS Pampa CL e IRGA 431 CL, junto com um lançamento da Basf, Memby Porã. “Já na vitrine principal de soja haverá uma parte cultivada com arroz e irrigada por pivô”, observa, destacando que também terá uma presença mais enfática da pecuária com um gado no pasto em uma área preparada desde o inverno.
A programação de palestras também será uma ótima oportunidade de atualização – na quarta-feira, dia 12 de fevereiro, no período da tarde, ocorrerá o Fórum Técnico e na quinta-feira, dia 13, será a vez do Fórum de Mercado. Fazem parte da agenda de palestras temas absolutamente estratégicos para a Sustentabilidade do produtor de grãos em terras baixas, como: exportação, inovação, empreendedorismo, economia, novas tecnologias, gestão de pessoas, entre outros. Na área técnica, o produtor que ganhou o prêmio nacional de produtividade em soja (CESB 2018/2019), contará ao público presente a sua experiência como produtor. Isso tudo em paralelo com a Feira de Produtos e Serviços.
Outro momento marcante durante a Abertura da Colheita do Arroz é a Entrega dos Prêmios “Pá do Arroz”, ocasião onde são reconhecidas pessoas e instituições que agregaram de forma positiva ao desenvolvimento da lavoura arrozeira e/ou tiveram performances de altas produtividades e colocaram a inovação em prática.  Para fazer o encerramento do evento, na sexta-feira à tarde, há o Ato Simbólico da Abertura Oficial da Colheita do Arroz, transmitido em rede nacional, com a cobertura da imprensa especializada e com a representatividade das esferas municipais, estaduais e federais.
Conforme o presidente da entidade, o evento será uma grande oportunidade para a busca de conhecimento referente às soluções dentro da porteira. “A expectativa é de superar o evento de 2019 que já foi marcante pela grande presença de público, com mais de sete mil pessoas percorrendo os espaços da Abertura da Colheita do Arroz. Nós esperamos trazer ainda mais oportunidades e conhecimento para que o produtor tenha soluções e busque cada vez mais um negócio rentável na sua atividade”, salienta.

Tereza Cristina quer abrir mercados para produtos brasileiros na China

Em sua segunda visita ao gigante asiático, a ministra tem encontros com importantes autoridades locais e diz que há oportunidades para exportar caroço de algodão, proteína concentrada de soja e material genético avícola
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, começou no início desta semana a agenda de compromissos na China, que tem por objetivoestreitar as relações comerciais. Em suas redes sociais, ela disse que a viagem tem a finalidade de “dar continuidade ao trabalho que iniciamos no primeiro semestre”. A equipe da ministra esteve no gigante asiático em maio deste ano.
Nos meses subsequentes à visita, os chineses anunciaram a habilitação de 25 plantas frigoríficas do Brasil, o que elevou para 89 o número de estabelecimentos autorizados a vender carnes para lá. Além disso, os chineses habilitaram 24 laticínios brasileiros a exportar produtos lácteos, como queijos e leite condensado.
Além de Tereza Cristina, integram a comitiva o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Orlando Leite Ribeiro, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal, e diretores de questões sanitárias e inspeção animal do ministério, adidos agrícolas e representantes da Embaixada do Brasil na China.
No primeiro dia da visita em Pequim, Tereza Cristina se encontrou com o ministro da Administração Geral de Aduaneira (GACC), Ni Yuefeng, que é a autoridade chinesa responsável pelos temas sanitários. A pauta da conversa foi a diversificação e a ampliação das exportações de produtos agropecuários brasileiros.
No dia seguinte, a ministra da Agricultura se reuniu com Jun Lyu, presidente da Cofco, uma das principais empresas de alimentos do mundo, que tem uma subsidiária no Brasil. Ele falou que pretende ampliar o investimento em quatro plantas de açúcar da Cofco no Brasil.
Em suas redes sociais, a ministra afirmou que há “muitas oportunidades para ampliar a pauta de exportações dos produtos agropecuários brasileiros”. Disse ainda que “já há negociações em curso para exportar caroço de algodão, proteína concentrada de soja, material genético avícola, melão, uva e miúdos suínos”.
Outro assunto recorrente na agenda da comitiva brasileira foi a importância dos investimentos chineses em infraestrutura para melhorar o escoamento da produção agrícola brasileira.
Na sexta-feira (25), a ministra integra a comitiva do presidente Jair Bolsonaro, que estará no país. No momento, o presidente está no Japão. Avesso a peixe cru, no primeiro dia de viagem (21), ele disse, em tom de brincadeira, que não vai comer carne enquanto os japoneses não abrirem o mercado para suínos e bovinos do Brasil.

NOSSO NOVO PATROCINADOR

Nenhuma descrição de foto disponível.

Energia Solar: Econônomia de até 95%!
Além das facilidades que a Parceria Solar proporciona para instalar sistemas de energia solar fotovoltaica em sua residência ou empresa, ela criou mais uma oportunidade com o parcelamento em até 24 vezes* para as pessoas que procuram soluções sustentáveis em eficiência energética.
Informe-se: Faça um orçamento e saiba como pode economizar até 95% na energia elétrica e ao mesmo tempo ajudar a construir um mundo mais sustentável. Porque o sol é para todos.
* Sujeito à aprovação de crédito. Parcelamento em até 24x, com juros à partir de 0,79%. Parcelas fixas.
Venha, junte-se a nós! Mais de 1500 projetos instalados.
A imagem pode conter: texto

LISSANDRO BASSO FOI NOSSO ENTREVISTADO

Neste Sábado nosso entrevistado do programa Agro em Foco foi Lissandro Basso diretor da empresa BASCO AGRONEGÓCIOS,, dentre os temas pautados falamos sobre como é formado o preço da soja: pelo buschel, pela cotação do dólar e por um premio diário estabelecido pela bolsa de Chicago, entre outros assuntos referentes ao AgroNegócio.  

BASCO AGROPECUÁRIA





ENTREVISTADO DESTA SEMANA NO PROGRAMA AGRO EM FOCO, SERÁ O DIRETOR DA EMPRESA SENHOR LISSANDRO BASCO,
 A imagem pode conter: 3 pessoas

Criação de suínos em família reduz uso de antibióticos



Desde que começou a ser implantado na Unidade em 2009, o novo sistema poupou 85% dos animais do uso de medicamentos
Um modelo desenvolvido pela Embrapa Suínos e Aves (SC) comprovou que a criação de suínos em família – desde o nascimento até o abate – é capaz de reduzir significativamente o uso de antibiótico nos animais, por não misturar leitões de diferentes procedências, evitando o estresse e a disseminação de agentes infecciosos. Desde que começou a ser implantado na Unidade em 2009, o novo sistema poupou 85% dos animais do uso de medicamentos. Trata-se de um resultado pronto para o mercado, que impacta diretamente a segurança alimentar do produto final, oferecendo ao consumidor uma carne de alto valor agregado, que alia qualidade e sanidade.
A Embrapa Suínos e Aves investe em sistemas de produção que privilegiam o bem-estar animal há pelo menos dez anos em resposta às exigências da sociedade atual por produtos mais seguros do ponto de vista alimentar. “A partir dos anos 2000, cresceu a preocupação mundial com relação ao uso de antibióticos na produção animal, tanto para a questão da resistência dos próprios agentes que causam doenças nos animais quanto em função da saúde humana”, explica o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves Nelson Morés, líder do projeto que tem como base a produção de suínos em família.
Resultado de um trabalho de pesquisa e prática, que também contou com parcerias e assistência técnica, o sistema de produção de suínos em família é ideal para granjas com até 60 matrizes. Porém, de acordo com o pesquisador, essa prática pode ser adotada para até 210 matrizes, respeitando os princípios do sistema e mantendo cuidados especiais no transporte.
O modelo alternativo dispensa tratamentos preventivos porque os animais da mesma família permanecem juntos desde o nascimento até a terminação.  A convivência reduz o nível de estresse e não expõe os animais aos riscos normais da produção em larga escala, diminuindo a incidência e proliferação de doenças.
Desde que os pesquisadores iniciaram os estudos da produção de suínos em família, os dados são muito positivos. “A necessidade de medicação injetável individual em animais que adoeceram ocorreu em apenas 3% do plantel na fase de creche e em 8,3% na fase de crescimento e terminação. É um número extremamente baixo em relação ao total. Nesse período nenhum tratamento foi realizado de maneira coletiva, por meio da água ou da ração”.
Cuidados na nutrição também são exigidos
De acordo com o pesquisador Nelson Morés, outro fator importante para que a produção fique livre do uso coletivo de antibióticos está ligado à questão nutricional. O fornecimento da ração nesse sistema é como o de qualquer outro, que leva em conta as necessidades nutricionais indicadas. Porém, o diferencial é a adição de um probiótico e de óxido de zinco para controle de problemas entéricos no desmame, além do uso de um plasma seco de suíno para a melhora da digestibilidade dos animais. 
Mesmo em uma produção de escala menor, como nesse sistema, é preciso estar atento ao manejo e aos procedimentos de sanidade. A qualidade da produção deve ser a mesma, independentemente do tipo de sistema escolhido pelo suinocultor. “Muitas vezes os produtores pensam que, por ser em pequena escala, a produção volta ao passado. Ao contrário, é um modelo de sistema de produção com alta tecnologia e o primeiro princípio é a questão de biosseguridade, extremamente importante para proteger o rebanho da entrada de agentes infecciosos”, reforça Morés.
As medidas de biosseguridade são as mesmas utilizadas em sistemas maiores. O pesquisador destaca algumas que são essenciais: cerca de isolamento, vestiário ou escritório para troca de roupa, combate de moscas e ratos, além de reposição de animais com procedência, de preferência de origem única. 
Além disso, no modelo de produção em família, o bem estar animal é uma grande prioridade.  Nesse sistema, a castração dos leitões, por exemplo, é feita por meio de vacina, a imunocastração. Também não há necessidade do corte de rabo e dos dentes dos suínos, pois as brigas e disputas são menores do que em um sistema intensivo com mistura de leitões. As fêmeas são mantidas soltas, tanto na fase de gestação quanto de maternidade.
O sistema de produção em família é simples e consiste na manutenção da ninhada na mesma baia, do início ao fim da produção. Os galpões são divididos em salas, separando as etapas da produção: gestação, maternidade, creche, crescimento e terminação, da mesma forma que nos sistemas intensivos. O importante na produção de suínos em família é respeitar a manutenção dos animais e estar ciente de que os procedimentos e cuidados são os mesmos de qualquer outro sistema.
Modelo agrega valor ao produto final
A produção de suínos em família é perfeitamente viável para os pequenos produtores como alternativa para agregar valor, ofertando ao mercado um produto diferenciado. Em comparação com o sistema de criação intensiva, o modelo oferece maior economia, além de possibilitar o atendimento a nichos de mercado.
“Do ponto de vista de acesso a mercado e agregação de valor, o sistema apresenta atributos que são muito valorizados em alguns segmentos do mercado consumidor, especialmente o de maior renda”, enfatiza o pesquisador e chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Suínos e Aves, Marcelo Miele.
Alguns dos atributos destacados por ele são a possibilidade de uso em pequena escala e agricultura familiar, bem-estar animal, retirada dos antibióticos e a aplicação de genéticas para carne de qualidade, como é o caso da MO25C, genética da Embrapa e usada nesse sistema juntamente com o macho MS115.
O sistema de produção em família está validado pela Embrapa e pode sim chegar até o suinocultor. De acordo com o pesquisador Marcelo Miele, a sua adoção envolve diversas práticas, processos e algumas mudanças nas instalações das propriedades. A recomendação da Embrapa é que não seja feita de forma isolada, mas sim por intermédio de uma cooperativa ou de associação ao qual o produtor é ligado.
Outras duas recomendações devem ser seguidas para garantir o sucesso do empreendimento: “A primeira é se aliar a um ponto de venda, ou seja, uma empresa de varejo que já atua com produtos de valor agregado, como é o caso de uma das empresas parceiras no projeto”, explica. A segunda é ter uma assistência técnica de qualidade, que entenda os preceitos do sistema e ajude na implementação das boas práticas na propriedade. 
Miele destaca as parcerias com diferentes áreas e segmentos como fundamentais para a validação do sistema. “Hoje não basta apenas produzir com a qualidade necessária, temos que convencer o mercado consumidor que os atributos estão naquele produto a ser consumido. E para convencer não é mais como antigamente. Agora o consumidor está longe das propriedades e quer garantias de que o produto consumido corresponde de fato ao que está sendo dito. Assim, firmar parcerias é fundamental para que a confiança seja estabelecida”, finaliza.
O projeto de Sistema de Produção de Suínos em Família sem uso de antimicrobianos contou com parcerias em diversas áreas, da produção ao abate e comercialização. A cooperativa Majestade, do Rio Grande do Sul, é a responsável pelo abate e cortes das carnes, além de estar envolvendo seus produtores na busca de interessados em desenvolver o sistema para ampliar a oferta.
A empresa Korin Agropecuária, pioneira na produção de frangos sem uso de antibióticos e de produtos de valor agregado, comercializa os cortes e produtos em suas lojas de varejo em São Paulo. Outras parceiras são a empresa Vitamix e a Agriness.

RS: ação encontra agrotóxicos proibidos e contrabandeados



As equipes coletaram animais mortos por suposto envenenamento
A Comissão de Fiscalização e Controle do Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, coordenada pelo Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual, realizou, entre os dias 30 de setembro a 4 de outubro, operação conjunta para fiscalizar o uso de hidróxido de fentina, comercializado no Brasil com o nome de Mertin 400, em lavouras de arroz pré-germinado na região de Santa Maria e da 4ª Colônia (municípios de Restinga Seca, Agudo e Dona Francisca). A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) atuou junto ao Ibama nesta ação.

Foram encontrados, nos locais visitados, produtos vencidos, contrabandeados (Hidróxico de fentina e metil metsulfurom), além do próprio Mertin. Foi realizada coleta de água, solo, sementes e animais mortos por suposto envenenamento. Também foram recolhidas embalagens vazias descartadas indevidamente.
A equipe da Seapdr, que atuou em Mata, Santa Maria, Formigueiro e Cacequi, emitiu oito termos de fiscalização, dois termos aditivos, dois autos de apreensão e depósito e três autos de infração. O Ibama fiscalizou vinte propriedades e lavrou nove autos de infração, totalizando quase R$ 50 mil; três termos de embargo e três termos de apreensão e depósito; além de duas notificações.
Em março de 2017, a pedido da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de Porto Alegre em ação civil pública, a Justiça proibiu o uso do agrotóxico Mertin 400 em lavouras de arroz irrigado no território do Rio Grande do Sul. Na decisão, a Justiça justificou a proibição devido ao “evidenciado risco ao meio ambiente e à própria saúde humana, vez que o Mertin 400 está sendo indevidamente usado na cultura de arroz irrigado desde 2013”.

Inovação marca o início do plantio da área da Abertura da Colheita



Evento será realizado de 12 a 14 de fevereiro de 2020, trazendo novidades em tecnologia e alternativas de futuro ao produtor
Foi iniciada nesta semana a semeadura da área que acolherá a 30ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, com o plantio da área principal e preparação de terrenos adjacentes. O evento acontecerá de 12 a 14 de fevereiro de 2020 na Estação Terras Baixas, da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS), e trará como enfoque temas como intensificação e sustentabilidade, ao incentivar a busca da integração do arroz com a cultura de soja e com a pecuária.
Como no ano passado, a área vai ser dividida entre duas cultivares: a Irga 431 CL, do Instituto Riograndense do Arroz, e a BRS Pampa CL, produzida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Ao lado, haverá uma expansão do espaço reservado às pastagens para pecuária, e será feita a instalação de um pivô para irrigação do arroz. O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, destaca que esta é uma grande inovação, pois o equipamento, que normalmente é utilizado nas lavouras de soja, será usado também para o arroz. “O evento é uma ótima oportunidade que os produtores têm de buscar informação, trocar experiências e acompanhar os lançamentos das empresas. Queremos mostrar que existem alternativas que trazem segurança e sustentabilidade para a cultura de arroz”, afirma.
Para o dirigente, o futuro passa por se explorar atividades que vão além da monocultura. “A alternância com a soja pode reduzir o custo de produção em 15%, e aumentar a produtividade na faixa de 10% a 20%”, ressalta, acrescentando que cada propriedade tem as suas características e, portanto, cada uma deve implantar o melhor sistema dentro das próprias capacidades. “Queremos que o produtor visualize oportunidades e caminhos”, reforça.
Conforme o coordenador do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) da Zona Sul, André Matos, além da área principal também serão semeadas nas próximas semanas as vitrines tecnológicas das empresas, que terão lavouras demonstrativas para compor o roteiro dos produtores que buscam informações e novidades no setor. “Destacamos nosso esforço em fazer uma Abertura ainda melhor e mais caprichada, que traga conhecimentos complementares e seja de utilidade ao produtor”, comenta. Matos destaca ainda a participação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), que apresentará seus estudos e soluções para a cadeia arrozeira.
No próximo dia 11 de outubro, será realizado o lançamento da Abertura Oficial da Colheita do Arroz durante a Expofeira de Pelotas, a partir das 15h, na sede da Associação Rural de Pelotas, no parque Ildefonso Simões Lopes. A Abertura Oficial da Colheita do Arroz é uma promoção da Federarroz com co-realização da Embrapa e apoio do Irga. O evento possui o objetivo de desenvolver o setor orizícola, reunindo produtores, colaboradores, autoridades, entidades e empresas do agronegócio do arroz, com a finalidade de mostrar os avanços científicos e discutir a realidade socioeconômica do setor em nível nacional e internacional.

Produtores do arroz do RS seguem voltados aos trabalhos de campo



O Indicador do arroz em casca ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros
De 17 a 24 de setembro, orizicultores do Rio Grande do Sul consultados pelo Cepea estiveram voltados aos trabalhos de semeio da nova temporada e aos preparos de solo. Segundo o Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz), até o final da semana passada, pouco mais de 1% da área prevista havia sido semeada, sendo a região da Fronteira Oeste a mais adiantada, com 2,9%.
Do lado comprador, algumas beneficiadoras se dizem satisfeitas com a demanda do produto beneficiado, enquanto outras se retiraram do mercado, no aguardo de uma reação nos preços do casca. O Indicador do arroz em casca ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros, fechou a R$ 45,36/saca de 50 kg na terça-feira, 24, alta de 0,3% frente à terça anterior, 17. 

Cotrisel 62 anos: Área externa da Escola Municipal Coqueiros é revitalizada em São Vicente do Sul

As ações do mês de aniversário da Cotrisel continuam. Em São Vicente do Sul, município onde se encontra uma das unidades da Cotrisel, a ação foi realizada na Escola Municipal de Ensino Fundamental Coqueiros.
As melhorias realizadas na escola contam com paisagismo, limpeza e pintura da área externa e dos espaços de convivência. Para o gerente da unidade, Gabriel Dalla Pozza, "é muito gratificante poder fazer parte desse processo cooperativo em que a Cotrisel está inserida a mais de 60 anos, precisamente 62 anos de história ao lado do produtor rural e sempre preocupada na interação com a comunidade dentro de sua área de atuação. Em São Vicente do Sul estamos presentes a três safras e temos muito a agradecer pela maneira de como fomos acolhidos, pelo produtores e pela sociedade de maneira geral. Atualmente trabalhamos com recebimento de soja e venda de insumos, e nosso quadro de pessoal é composto por uma equipe de 12 colaboradores, sendo que na safra esse número gira em torno de 25 colaboradores. Gostaria de deixar registrado meu agradecimento aos funcionários da unidade, pelo trabalho no dia a dia, especialmente agora no mês de aniversário da Cotrisel. Aos que trabalharam diretamente na revitalização da E.M.E.F Coqueiros, o resultado ficou muito bom e certamente as melhorias trarão enormes benefícios a escola e seus alunos."

Preço do milho sobe em quase todas as praças, diz Cepea

Resultado de imagem para MILHO

Os preços do milho estão em alta em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Segundo colaboradores, produtores brasileiros estão mais afastados dos mercados à vista e a termo, atentos ao clima seco no campo e ao ritmo intenso das exportações. 
Diante disso, compradores, como cooperativas e cerealistas, relataram dificuldades para adquirir novos lotes do cereal, fator que impulsionou os valores domésticos. 
Entre 13 e 20 de setembro, o indicador Esalq/BM&FBovespa, com referência em Campinas (SP) subiu 0,8%, fechando a R$ 37,88 a saca sexta-feira. No mês, o cereal já acumula alta de 3%.

COTAÇÕES GERAIS

GRÃO

R$/Sc 60kg FOBAtualizado em 04/09/2019

PRÊMIO

US$ cents/bushel

FARELO

R$/t FOBAtualizado em 04/09/2019

FARELO PRÊMIO

R$/ton. curtaAtualizado em 04/09/2019

ÓLEO BRUTOCOTAÇÕES GERAIS

R$/t FOBAtualizado em 04/09/2019

ÓLEO PRÊMIO

US$ cents/libra-pesoAtualizado em 04/09/2019
Atualizado em 04/09/2019