MP pede suspensão provisória de Fipronil



Órgão quer que responsáveis avaliem possibilidade de restrição do uso do defensivo
Um despacho assinado pelo promotor de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre, Alexandre Saltz, pede que a Fepam e a Secretaria da Agricultura do Estado avaliem a limitação de comercialização e aplicação do inseticida Fipronil, na versão foliar, utilizado para controle de tamanduá na soja. Análises de laboratório em amostras de abelhas mortas aponta a presença do defensivo em cerca de 35%. No começo deste ano cerca de 400 milhões de abelhas apareceram mortas em 200 colmeias do Rio Grande do Sul. O próprio Ministério Público investiga esse caso. 

O comunicado diz o seguinte: 
"Determino que sejam oficiadas à Presidência da Fepam, ao Senhor Secretário Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura e ao Senhor Secretário Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural para que, com a brevidade que o caso impõe, avaliem a possibilidade de restrição do uso do Fipronil, na modalidade foliar, no Estado do Rio Grande do Sul, através da suspensão provisória do registro do produto no Cadastro Estadual de Registro de Agrotóxicos”.

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